Infantil I A


RELATÓRIO COLETIVO

TURMA: INFANTIL I
SALA: 05
PROFESSORA DA MANHÃ: SONIA MOLEIRO MATYAS
PROFESSORA DA, TARDE: ALINE NASCIMENTO  DO ESPIRITO SANTO
AUXILIAR EM EDUCAÇÃO: ANDREIA CRISTINA CRUZ


Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
”.
                                                                                     Rubem Alves

Senhores Pais ou Responsáveis:


Este relatório tem a finalidade de discorrer sobre o período de adaptação, as aprendizagens, os interesses das crianças e os projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano.

Equipe da EMEB “RUBEM ALVES”
RELATÓRIO COLETIVO

Nossa turma é composta de 08 crianças, sendo 03 meninas e 05 meninos, com faixa etária de 1 ano e 4 meses a 1 ano e 8 meses, apenas uma delas no início não andava, começou a andar na metade do mês de abril, os demais no início andavam, mas ainda não  tinham muito equilíbrio caiam bastante, agora já estão caminhando bem melhor.
Durante a adaptação na primeira semana choraram ao entrar, mas logo pararam e interagiram mais, tanto com as educadoras tanto como com os brinquedos oferecidos, ficavam tranquilos nas atividades realizadas na sala, nos outros espaços, choravam. Apenas duas crianças não fizeram adaptação completa, porque eles viriam de transporte e seus familiares não poderiam estar trazendo ou buscando. Quando eles passaram a vir horário normal choraram muito, e com isso as outras crianças olhavam pra eles e choravam também, nesses dias todos necessitaram de mais aconchego.
No decorrer dos dias a adaptação foi ficando tranquila, as crianças começaram a estabelecer uma relação de afeto com os educadores e foram aceitando esse novo ambiente que é coletivo, diferente do ambiente de casa.
 Hoje as crianças já circulam pela escola, muitas vezes seguindo as orientações das educadoras, demonstrando alegria, brincam bem no espaço criativo, a maioria, já sobe no escorregador sozinho e exploram os outros brinquedos, no parque de areia também.
Também percebemos que algumas crianças já se socializam em algumas brincadeiras, formando grupinhos mesmo sem dialogo oral.
A forma de comunicação da maioria das crianças são os gestos. Todos atendem quando chamamos pelo nome.
Neste mês algumas crianças já entendem algumas instruções como: vamos tomar café,  vamos para a sala, parque de areia...
Quanto à alimentação, temos 3 crianças que não aceitam ajuda para comer,  comem sozinhas, muitas vezes tentam comer com as mãos, fazemos intervenções explicando que precisa utilizar a colher, percebemos que  já estão  com mais coordenação, derrubando menos os alimentos, 2 crianças necessitam totalmente de ajuda, os outros 3 tentam comer sozinhos, mas ainda precisam de auxílio.
A maioria das crianças não gostam de ter suas vontades contrariadas, e mostram-se impacientes, quando tem que esperar sua vez de participar de algumas brincadeiras como no escorregador, balanço, nestas ocasiões procuramos conversar com eles e explicar que todos terão sua vez, sua oportunidade de participar.
Na hora do repouso temos 6 crianças que utilizam algum objeto de apego como chupeta, paninho, cobertor e bichinho de pelúcia. Apenas uma criança demorou mais adaptar-se, nesse momento chorava muito e precisamos pensar estratégias para melhor atendê-lo, agora no final de abril, ele dorme sozinho, no colchão e com sua chupeta.



Nas atividades envolvendo artes, gostam de explorar as tintas, cada um com sua maneira, vira o recipiente que tem tinta e espalha com as mãos, outros utilizam apenas alguns dedinhos, para desenhar com vários suportes como caneta hidrográfica, carvão, alguns gostam de desenhar na folha, ou azulejo, mas também nas mãos, rosto e pernas.
 A roda de música é uma das atividades que eles apresentam muito interesse e prazer em participar,  nesse momento sempre uma  das criança  pega a caixa dos objetos,  e todos sentam no tapete, participam fazendo gestos, batendo palma... Ouvir música, dançar e qualquer som que  escutam chama atenção deles e  por esse interesse, escolhemos fazer o projeto de música.
 Já na roda de história, percebemos que eles só demonstram interesse se ela for contada com objetos concretos como: avental de história, fantoches ou livros pop up etc. 

No trabalho realizado com a turma, procuramos promover atividades pedagógicas que aproximassem e criassem vínculos com as educadoras, amigos e ambiente escolar, e respeitando a individualidade de cada criança, de maneira que elas avançassem na criatividade e na conquista de sua autonomia.
Agradecemos a parceria das famílias e esperamos poder continuar contando com ela ao longo do ano.













Brincando com gelatina
Infantil I A – Maio de 2019

Sabendo que as crianças encontram-se em constante fase de exploração no mundo que as cercam e estão em busca de novas descobertas, pensamos na realização de uma atividade divertida, colorida e muito saborosa. 

Preparamos dois recipientes contendo gelatina dos sabores limão e maracujá. Além da delícia de usufruir desse momento, também fizemos uma surpresa para nossas crianças...a gelatina foi preparada com algumas miniaturas imersas. A atividade a ser desenvolvida vai de encontro com a proposta da BNCC, contemplando os campos de experiências “O eu, o outro e o nós” e “Traços, sons, cores e formas” os quais norteiam nosso planejamento periodicamente. 
Ao chegar ao local proposto, sentamos em círculo, a fim de proporcionar uma melhor visualização e favorecer a troca de experiências entre “os pequenos”. As crianças puderam tocar, experimentar os sabores e brincar das mais diversas formas possíveis. Com essa atividade, oportunizamos as crianças a adquirirem experiências de temperatura, textura, exploração do paladar e olfato, bem como a total liberdade da partilha com os demais coleguinhas desse momento tão prazeroso. 
No início, ficaram olhando para os recipientes, foi então que resolvemos dar o primeiro passo, instigando-os a colocar a mão na gelatina e em seguida levá-la a boca. Após essa iniciativa, começaram a explorar, dando início a um momento de aprendizagens e descobertas.
“Bebês usam todos os sentidos para ver o mundo! O corpo todo é uma antena voltada para o conhecimento: pegam objetos e os passam na pele, sentem as texturas e as temperaturas, levam-nos à boca, encostam no nariz e ouvem os ruídos com atenção.” (Práticas comentadas para inspirar, 2017, p.94). 


Texturas e sensações
Infantil I A – Junho/2019

Nossos sentidos se desenvolvem no decorrer de toda vida, mas sabemos que é nos primeiros anos que iniciamos a percepção do mundo, através do que vemos, ouvimos, provamos, cheiramos e sentimos. Por isso proporcionamos às crianças o contato com diversas sensações.
Preparamos a sala com os diferentes materiais como: algodão, espuma, lentilha, arroz, caixa de ovo, tapete e argolas.


     
Quando as crianças entraram na sala perceberam os materiais, mostramos cada item e as deixamos escolherem. Elas puderam tocar, sentir as diversas sensações com as mãos e os pés.  
Observar os bebês e crianças explorando e compreendendo o mundo a seu redor é para mim uma das coisas mais emocionantes do mundo. (John Holt, 2011)







         
         

Com recursos apresentados, as crianças se divertiram muito, além de exercitar o tato, fizeram várias descobertas com a experimentação de texturas, e com isso proporcionamos o contato com diferentes sensações, desta forma ampliando a consciência de si próprio e do mundo que a rodeia. A BNCC aponta que cada experiência vivida pelas crianças, as ajuda a conhecer o mundo.

Referências:

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, Ministério da Educação, Brasília 2017.

HOLT, John. Como as crianças aprendem, ed. Verus, Campinas, 2007





ATIVIDADE PISANDO EM OVOS - Julho 

/ 2019 

Nossa turminha está vivenciando experiências através das sensações. Sabemos que nessa faixa etária, as descobertas vêm pelas experiências vividas através dos sentidos. Portanto daremos continuidade às nossas atividades de exploração, para que eles possam experimentar várias sensações.
A proposta do dia foi um tapete com casca de ovos, depois de lavadas e secas, forramos o chão com papel kraft, logo colocamos as cascas espalhadas por todo papel.         



No primeiro momento, as educadoras tiraram os sapatos e foram até o tapete, para demonstrar e vivenciar junto com as crianças essa experiência. Num segundo momento, as crianças tiveram a oportunidade de tirar os sapatos e entrar na brincadeira.
A princípio Lucas, Isaac e Maria Clara não quiseram entrar no tapete preferiram observar e explorar com as mãos as cascas, logo após perceberem os amigos e com incentivo das educadoras entraram e mesmo com um pouco de insegurança puderam vivenciar essa sensação.


               

Brayan foi o primeiro a entrar, logo depois o Davi e juntos pisaram sem medo, e aproveitaram todo momento em nosso tapete, Anna Lydia ficou entre pisar e pegar nas mãos, e cada vez que quebrava uma casca olhava para uma das educadoras e sorria, demonstrando que estava gostando da sensação. Isabella, deu preferência em quebrar a casca com a mão, passando maior tempo sentada pegando as cascas.

              
    


                                 


Através dessa experiência as crianças puderam ter a sensação de movimentar -se sobre o tapete e conhecer mais uma nova textura explorando livremente, e apresentaram iniciativa para pedir ajuda quando foi necessário. Essa proposta auxiliou no desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, atenção e sentidos, além de ter sido bem divertida.





SETEMBRO

ATIVIDADE INTERSALAS


As atividades de intersalas fazem parte da rotina na educação infantil. Em nossa escola essas atividades acontecem todas as quartas feiras, uma semana no período da manhã, na outra semana período da tarde. Cada sala (professora) prepara uma proposta para receber as crianças (para que todos da escola possam vivenciar).

Propostas: consultório médico (nossa sala), luz e sombra, escritório, brincadeiras heurísticas, parque, espaço criativo com cada semana uma proposta como simbólica ou circuito (único espaço que era mudado por semana).









Sabemos da importância desse momento para o desenvolvimento da autonomia e troca de experiências entre as crianças de diferentes faixas etárias e turmas.
Atividade é desenvolvida da seguinte forma: na sala e espaço que são possíveis (parque e espaço criativo) as professoras organizam cada proposta, para que todas as crianças da escola, possam usufruir e ter vivências diferenciadas e por suas preferências.
Em nossa sala, conversamos e explicamos cada proposta oferecida e os deixamos escolher onde querem  brincar.
No inicio as crianças preferiam ficar na nossa sala com as educadoras de referência. A atividade proposta na  sala era uma simbólica de consultório médico, mesmo levando em outros espaços/salas eles voltavam para lá, logo após terem mais segurança em algumas semanas já realizada essa atividade, algumas crianças passaram a brincar em outras propostas oferecidas.



OUTUBRO



Materiais utilizados: pincel, buchinha, rolinho, tinta guache cores diversas, e papel krafit. 
Nosso objetivo: Ampliar o desenvolvimento da imaginação e criatividade; explorar diferentes materiais e objetos; experimentar diferentes sensações, avaliar o movimento de pinça ao manusear o pincel, rolo de pintura e a espoja, respeitar o colega e o espaço alheio, estimular a percepção visual e oralidade, despertar o gosto pela arte.
 No decorrer do ano, pretendemos ampliar a diversidade de materiais, a serem explorados pelas crianças, utilizando materiais heurísticos, como por exemplo: folhas de arvores, gravetos, pedrinhas, tecido, garrafas plásticas, rolhas entre outros. E ajudar as crianças quando elas pedirem auxilio, permitir a exploração dos materiais livremente sem intervenção dos adultos.

Prendemos o papel no chão e deixamos as crianças a vontade para que explorassem utilizando os materiais escolhidos, bem como as partes do corpo que quisessem. Primeiro, demonstramos como seria feita a atividade e apresentamos os materiais. Em seguida, distribuímos os materiais pelo espaço e as crianças iniciaram a atividade livremente.
Essa proposta auxilia a desenvolver a expressão e comunicação; criação e experimentação de diversas linguagens e formas expressivas; vivências artísticas e ampliação de repertório cultural e artístico.





As formas de expressão das crianças e o que expressam quando brincam, desenham, pintam, dançam, contam histórias ou fazem relatos explicam a sua visão de como as coisas funcionam. Tudo isso são as culturas infantis, ou seja, as formas como as crianças veem, expressam e interpretam o mundo que vão conhecendo. A partir desse brincar mais simples, livre e amplo, a criança se descobre e explora o mundo.










“a Educação infantil precisa promover experiencias nas quais as crianças possuam fazer observações, manipular objetos e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informações para buscar respostas, as suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidade para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utiliza-los em seu cotidiano.” ( BRASIL, 2017.p.41)











DEZEMBRO

    Sábado com as famílias


No dia 23/11 tivemos a oportunidade de apresentar para as famílias dos nossos alunos, o que eles fazem na creche. Nesse dia cada sala, fez exposição do tema do projeto realizado no decorrer do ano...
Em nossa sala, infantil IA, as famílias puderam vivenciar as experiências que a música pode nos proporcionar. Através de instrumentos disponibilizado na sala, crianças e adultos tiveram oportunidade de tocar, cantar e dançar. Foi um momento bem prazeroso.
Quando trazemos nossa família para nosso convívio escolar , promovemos a autoconfiança, autoestima, essas habilidades ajudam a criança a valorizar sua escola. O envolvimento das famílias  no desenvolvimento dos filhos é essencial  na vida de qualquer indivíduo.

Agradecemos a todas famílias, por ser presentes, por incentivar  e valorizar nossos crianças no ambiente escolar.




























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