MAIO / 2019
Atividade:
Pintura com o sumo da beterraba no papel canson.
Campo de
Experiência: Traços, sons, cores e formas.
Objetivos:
Explorar uma tinta natural, fazendo suas marcas gráficas.
Segundo as
Diretrizes Nacionais Curriculares:
As práticas pedagógicas que compõem a
proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira e Garantir experiências que:
Promovam o relacionamento e a
interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura (BRASIL,
2009)
Sabendo que as crianças da
nossa faixa etária são curiosas, se interessam por cores e materiais
diferentes, decidimos fazer uma experiência… uma pintura com tinta de beterraba.
Primeiramente mostrei a
beterraba, neste momento as crianças tiveram oportunidade de tocá-la, sentí-la…
Aproveitei para falar que às vezes é servida na hora do almoço. Depois da
exploração, cortei as beterrabas e as
coloquei no liquidificador com um pouco de água, sempre mostrando e
verbalizando para as crianças o que estava fazendo.
O sumo ficou pronto e então
descemos ao ateliê onde foram disponibilizados pinceis, papel canson e nossa
tinta recém-produzida. No início algumas crianças ficaram um pouco mais
inibidas, mas com um pequeno incentivo, logo se envolveram. Deslizaram seus
pinceis sobre as folhas, olhavam as marcas produzidas, demonstrando felicidade!
Alguns inclusive experimentaram a tinta com as mãos também. Foi uma atividade
muito prazerosa!
Referência:
BRASIL. Ministério da Educação.
Conselho Nacional de Educação.Câmara De Educação Básica . Diretrizes
Curriculares Nacionais Para a Educação Infantil. Resolução CNE/CEB 5/2009.
Diário Oficial da União, Brasília, 18 de Dezembro de 2009b, Seção 1, P. 18
JUNHO / 2019
Atividade: Trabalhando
com Argila
Campos de
Experiências: Traços, Sons, Cores e Formas
Objetivo: Explorar forma e textura da
argila.
Visando proporcionar novas
experiências de manipulação no campo das artes, levamos as crianças ao ateliê e
distribuímos para cada uma delas uma porção de argila, a princípio com a
intencionalidade de observar qual o conhecimento que tinham desse material. Como
percebemos que nenhuma delas demonstrou familiaridade, estimulamos então para
que começassem a manipular. No início houve uma resistência ao perceberem que
suas mãos ficavam sujas, mas aos poucos a maioria começou a fazer suas
produções e alguns logo chamavam atenção para as formas que faziam. Outros, aos
poucos com nossos estímulos, se esforçavam para conseguir fazer formas também.
No final dessa atividade, pudemos
perceber que gostaram, pois a restrição inicial já não existia mais. Voltaremos
a reprogramar mais momentos como esse.
“As crianças têm suas próprias
impressões, ideias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer
artístico. Tais construções são elaboradas a partir de suas experiências ao
longo da vida, que envolvem a relação com a produção de arte, com o mundo dos
objetos e com seu próprio fazer. As crianças exploram, sentem, agem, refletem e
elaboram sentidos de suas experiências. A partir daí constroem significações
sobre como se faz, o que é, para que serve e sobre outros conhecimentos a
respeito da arte.”
(Referencial
Curricular Nacional Infantil vol 3, 1998)
REFERÊNCIA:
BRASIL, Referencial Curricular
Nacional Infantil vol 3, 1998 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf-
acesso em 13/06/19- 16:00
Brincar e interagir são importantes para que a criança consolide sua aprendizagem. É a partir da brincadeira e da interação que ela desenvolve. Sabendo que as brincadeiras na Educação Infantil promovem a autonomia, a reflexão, a criatividade e a imaginação, e que as crianças da nossa faixa etária são curiosas e se interessam pelas brincadeiras, decidimos fazer essa experiência. Uma brincadeira cantada que adaptamos, para o infantil I.
No início Alice falou: “- Chama eu Ose.” Então expliquei novamente que todos seriam chamados e dessa forma ela entendeu e esperou a sua vez. Conforme eu contava os elefantes Eduardo repetia a minha fala: 1, 2, 3… e ao final quando os elefantes tinham que jogar-se no chão, Felipe falou: “- No chão não!”
Chegando em frente do ralo que há em frente da entrada da escola Melissa agachou e falou: “-Vou procurar o mosquito aqui”. Ela ficou olhando por uns instantes e em seguida fiz a pergunta: "-E aí Melissa, você achou o mosquito?". E ela respondeu: "-Não, não tem!".
JULHO / 2019
EMEB Rubem
Alves
Turma:
Infantil IC
Educadoras: Rose, Eni, Marli
Atividade:
Pintura com cola colorida no plástico bolha.
Campo de
Experiência: Traços, sons, cores e formas.
Objetivos:
Manusear e explorar diferente tipo de material, fazendo suas marcas gráficas.
De acordo com o Referencial Curricular
Nacional(RCNEI, 1998), as artes visuais estão presentes:
no
cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos
muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão),
ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das
Artes Visuais para expressar experiências sensíveis.(p.85).
As crianças estão em uma fase
muito importante e prazerosa, pois estão cheias de curiosidades e vontade de
aprender. Por isso propomos uma atividade com cola colorida e plástico bolha.
Colamos o plástico bolha em um suporte de papel color set para que as crianças
pudessem desenvolver a atividade com mais praticidade. As crianças tiveram a oportunidade de escolher
a cor do suporte e manusear o plástico bolha. Havia quatro cores disponíveis:
rosa, azul, verde e preto. Assim que chamamos a Alice para escolher o seu, ela
foi logo dizendo:
— Quero “osa” (rosa).
Miguel Lopes disse:
— Eu, verde.
As demais crianças também escolheram suas cores falando ou apontando.
Descemos ao ateliê onde foram disponibilizados as colas coloridas e os
suportes para as crianças iniciarem a atividade.
No início Anthony descolou o
plástico bolha do seu suporte, colamos novamente e logo ele começou a espalhar
a cola sobre o plástico com os seus dedinhos.Assim que deixou sua marca gráfica no plástico resolveu deixar também na mesa, olhando e apreciando.
Isabelle parecia estar muito feliz, assim que percebeu que estávamos tirando
foto dela, nos olhou demonstrando bastante alegria.
Luis terminou sua atividade
e ficou tentando tirar a cola dos seus dedinhos.
Melissa também olhava para
suas mãozinhas que estavam cheias de cola, assim que terminou sua atividade.
As
crianças fizeram suas produções, sentindo a textura do plástico bolha e da cola
colorida com bastante atenção, pintando e explorando todo o suporte. Foi um
momento prazeroso de experiência e alegria para a turma!!!
AGOSTO
ATIVIDADE: ATELIÊ - PINTURA
MATERIAL: PEDAÇOS DE CAIXAS DE OVOS E RECORTES DE PAPEL CARTÃO, TINTA GUACHE E PINCEL.
OBJETIVOS: Utilizar material com textura e formas diferentes, explorando cores.
Hoje era dia de atividade no ateliê e ao conversar com as crianças sobre a atividade que iríamos fazer, eles ficaram ansiosos para descer a rampa e chegar logo. Após ajudá-los a vestir os aventais, eles escolheram seus lugares nas mesas. Distribuímos os materiais para cada um e as tintas nas bandejas com divisões. Cada um escolheu as cores que desejava e começou a pintar a parte de caixas de ovos. Quando acabaram essa etapa, distribuímos o papel cartão recortado em formas de folhas e as crianças as pintaram como desejavam. Como nosso tempo não permitia a finalização, deixamos todo o material distribuído para secagem. Em uma segunda etapa, finalizaremos o acabamento dos bichinhos que irão levar para casa após montagem e apreciação em outro momento. Durante as atividades de artes pudemos observar avanços nos movimentos, autonomia e oralidade, porque alguns nos chamam para demonstrar e nomear o que estão fazendo e outros de forma não verbal, se esforçam para fazê-lo. O Felipe falou: “-o meu tá colorido.”, molhando o pincel em tintas diferentes a cada pincelada. A Alice chegou a abaixar para pintar bem dentro dos vãos da caixa de ovos. O Miguel Lopes cuidadosamente pincelava para que ficasse bem colorido. O Luis sorrindo chamava a atenção para sua produção.
REFERÊNCIA: Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.). (BNCC pág. 39).
SETEMBRO
Educadoras: Rose, Eni, Marli
Atividade: Brincadeira- Elefante
Brincar e interagir são importantes para que a criança consolide sua aprendizagem. É a partir da brincadeira e da interação que ela desenvolve. Sabendo que as brincadeiras na Educação Infantil promovem a autonomia, a reflexão, a criatividade e a imaginação, e que as crianças da nossa faixa etária são curiosas e se interessam pelas brincadeiras, decidimos fazer essa experiência. Uma brincadeira cantada que adaptamos, para o infantil I.
Iniciei explicando como seria a brincadeira, apesar de já ter brincado com eles em outros momentos. Comecei a cantar e flexionando os joelhos para baixo: " -um elefante se balançava numa teia de aranha e quando viram que ela resistia foram chamar mais elefantes." “As crianças são os elefantes”! Enquanto isso, as crianças ficam sentadas esperando serem chamadas. Nessa brincadeira, o adulto vai chamando uma criança por vez, mas devido a faixa etária, para que não haja muito tempo de espera, fomos chamando mais crianças cada vez que cantávamos. Todas as vezes que chamássemos as crianças elas também teriam que se movimentar comprimindo os joelhos para baixo. Em seguida contamos e perguntamos quantos “elefantes” tem na teia. Ao final, depois que todos foram chamados, falamos que a teia não resistiu e os elefantes foram para o chão. E nesse momento todos se jogam no chão.
No início Alice falou: “- Chama eu Ose.” Então expliquei novamente que todos seriam chamados e dessa forma ela entendeu e esperou a sua vez. Conforme eu contava os elefantes Eduardo repetia a minha fala: 1, 2, 3… e ao final quando os elefantes tinham que jogar-se no chão, Felipe falou: “- No chão não!”
As crianças entraram na brincadeira demonstrando prazer e curiosidade!
OUTUBRO
EXPERIMENTAÇÃO
E PINTURA COM BETERRABA
OBJETIVO:
Respeitar regras básicas de convívio social, experimentar alimentos diversos, utilizar
materiais variados e desenvolver progressivamente as habilidades manuais,
adquirindo controle para pintar.
Hoje fizemos a experimentação da beterraba. As crianças viram
a beterraba cozida e crua com a casca. Na primeira etapa, descasquei a cozida e
depois cortei em cubinhos, distribuindo em pratinhos. Todos experimentaram, a
maioria mas o Felipe, o Anthony, o Enzo, a Alícia e o Miguel Angelo não
quiseram comer. A Heloisa pediu ‘mais” e o Luis também, seguidos pelo Eduardo,
o Joaquim e a Alice. O Luis repetiu 4 vezes e ao ver que sobrou no pote grande,
começou a servir sozinho, acabando com a beterraba restante. Na etapa seguinte,
as crianças puderam observar ralar a beterraba crua e experimentaram, mas
nenhum deles gostou. O Felipe disse “não quero pô”. Depois, bati no
liquidificador algumas beterrabas cruas com água, demonstrei para as crianças o
antes e o depois de batido. No final, cada um pode fazer a sua pintura com a
tinta da beterraba batida e bolinhas de algodão no papel camurça branco.
“sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e
práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra,
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo
cultura” (BRASIL, 2009).
NOVEMBRO
Roda de conversa e teatro sobre o mosquito da dengue
As
crianças dessa faixa etária são curiosas e estão dispostas a aprender tudo que
lhes ensinamos. Hoje fizemos uma atividade sobre o mosquito da dengue para informar as
crianças sobre o perigo que ele traz
para a nossa saúde. Primeiramente fizemos uma roda de conversa dentro da sala
de aula, para explicar quais os cuidados
que devemos ter para evitar que o mosquito
se aproximem da gente. Expliquei que íamos assistir um vídeo que abordava o
assunto e que depois iríamos pegar uma lupa e verificar se tinha algum foco do
mosquito na escola. Em seguida levamos as crianças até o espaço criativo
para assistirem o vídeo. Após
assistirmos, voltamos para a sala, e
novamente fizemos outra roda de
conversa para questionar as crianças,
saber se tinham entendido.
Ficamos
surpresa de ver que algumas crianças conseguiram entender a mensagem. Assim que
perguntei sobre o que se tratava o vídeo, Alice logo falou: mosquitinho morde,
pica. Então perguntei para ela: E se o mosquito morder o que acontece? Alice
respondeu:"-A gente fica dodói!". Melissa
também falou: "- O mosquito morde a gente, e ele sobe na parede!". Henry disse: "- As
pessoas tava batendo na cara do bicho."
Nesse momento perguntei: "-Podemos deixar água parada nos vasos de planta, nos pneus? Alice logo
respondeu:" -Não pode deixar água no pneu porque o bicho morde!" Em seguida
perguntei, e podemos deixar garrafa virada para cima? Alice respondeu: " -Não,
não, balançando o dedinho!" Melissa também disse: "-Não!". Posteriormente entreguei
uma lupa para cada criança e saímos à “procura do mosquito”. Antes de entregar
as lupas perguntei:"- O que é isso, para que serve? Alice respondeu: "- É para
procurar o bicho!" E então fomos à caça do mosquito. Descemos pela rampa e logo
que passamos do lado da plantação da cenoura da turminha do infantil IID,
Eduardo parou e ficou olhando, então eu perguntei: "-Dudu, tem algum mosquito aí?". E ele respondeu: "-Não!".
Chegando em frente do ralo que há em frente da entrada da escola Melissa agachou e falou: “-Vou procurar o mosquito aqui”. Ela ficou olhando por uns instantes e em seguida fiz a pergunta: "-E aí Melissa, você achou o mosquito?". E ela respondeu: "-Não, não tem!".
As
crianças nos encantaram com suas narrativas. Essa foi uma experiência
significativa e prazerosa!!!
DEZEMBRO
Nessa
simbólica a Alícia estava com o estetoscópio no pescoço e quando o Anthony
passava perto, ela o puxou para auscultá-lo. Ele estranhou e tentou se desvencilhar,
mas ela o segurou e passou a examiná-lo, quando então ele passou a interagir,
observando-a demonstrando interesse no que ela estava fazendo. Ambos ficaram
assim por bastante tempo. O que demonstra avanço pois as crianças estão
interagindo em diversas situações e por um período mais prolongado, mais
tranquilos e trazendo suas experiências de vida nesses momentos.
“sujeito
histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas
que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina,
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói
sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” (BRASIL, 2009).
Que delícia ver nossos pequenos aprendendo, interagindo e se divertindo. Obrigada por cuidarem tão bem dos nossos bens mais preciosos. Que Deus abençoe vcs
ResponderExcluirOlá Boa Tarde!
ResponderExcluirÉ muito gratificante ver o desenvolvimento das nossas crianças. Parabéns a todos pelo excelente trabalho.