Infantil I B


Relatório Coletivo

TURMA: Infantil I B
SALA:03
PROFESSORA DA MANHÃ: Eunice da Silva Fere Felipe
PROFESSORA DA TARDE: Fernanda Cristina Reis Abranches Lara Lopez
                                              Valéria Pereira de Queiros (Profª Substituta)
AUXILIARES EM EDUCAÇÃO: Rafael  Vasques
                                              Renata Ribeiro de Sousa

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode leva-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”.
                                                                                                                                                                                                                                           

Rubem Alves
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Senhores Pais ou Responsáveis:
Este relatório tem a finalidade de discorrer  sobre o período de adaptação, as aprendizagens, os interesses das crianças e os projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano.

Equipe da EMEB “RUBEM ALVES”

RELATÓRIO COLETIVO

Organizamos um horário reduzido para o nosso período de adaptação  considerando que ao começar de forma gradativa, as crianças se apropriem com segurança do ambiente escolar, dos colegas, familiares e educadoras. Em nossa primeira reunião com pais combinamos que no primeiro dia, a criança permaneceria acompanhada de um familiar. Elaboramos para estes dias, propostas variadas com carrinhos, bonecas, tecidos, panelinhas e blocos de montar, deste modo promovemos a integração e fortalecemos o vínculo afetivo proporcionando liberdade para que escolhessem o que mais gostassem.
 Planejamos cada dia cuidando de todos os detalhes para que todos fossem bem acolhidos e sentissem prazer em estar aqui conosco, pois, acreditamos que este período é único e cada criança tem seu ritmo que precisa ser respeitado e avaliado a cada momento.
Nossa turma teve várias saídas e entradas de crianças, mas atualmente é composta por dezesseis crianças, sendo cinco meninas e onze meninos. Somente quatro estudaram em nossa escola no ano anterior e duas crianças vieram de outras escolas. As outras dez crianças estão frenquentando a escola pela primeira vez.
Ao longo dos dias fomos observando que as crianças gostavam cada vez mais de histórias, tanto contadas com os livros, como com fantoches e objetos, por isso resolvemos fazer um projeto sobre leitura, pois escutar histórias é o primeiro passo, é o início da aprendizagem para ser um leitor, queremos dar a nossa contribuição proporcionando momentos cada vez mais prazerosos, tendo em vista a intensa troca afetiva que ocorre entre quem ouve e quem conta a história. Nos momentos de leitura e contação de boas histórias há um desenvolver de afetividade pessoal, um diálogo estabelecido, uma provocação de construção desse diálogo, para que a comunicação seja crescente entre educadores e crianças. Não somente entre esses dois atores, mas todas as interações possíveis como com outros pequeninos, com o grupo, com a própria magia do momento. A fala também é aprendida pelas crianças, e elas aprendem quando falamos com elas, quando contamos histórias para elas. A fantasia e a magia de uma história encanta e desperta a imaginação. Como a magia dos personagens existe o incentivo para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar. Afinal, tudo pode nascer da leitura de uma história, de uma boa contação. Valorizando cada gesto, cada expressão de cada criança diante da história, sonoridade das rimas e personagens, proporcionamos aos pequenos, momentos de desconcentração, de surpresas, de alegria e de atenção.

    

Percebemos também que as crianças gostam bastante de explorar diversos materiais como tintas, colas, massinhas, por isso planejamos atividades no ateliê utilizando vários materiais e várias técnicas com tinta guache, aquarela, tintura a dedo, cola colorida, carvão vegetal, argila, canetinhas, canetões, lápis coloridos, giz de cera, utilizando vários tipos de suportes como: papel color set de várias cores, kraft, papelão, camurça, sulfites coloridas, bandejas de isopor, pintando com as mãos, com pincéis, com bexigas, com esponjas, com rolinhos entre outros. Pretendemos ampliar a cada dia as explorações, não somente no ateliê, mas expandindo para outros espaços da escola como o solário, o parque, a rampa.
   
O parque de areia que é um espaço muito importante, onde as crianças têm contato com um pouco de natureza, podendo mexer com com areia e como o parque é fechado com alambrado, eles podem observar algumas borboletas e  vários pássaros que passeiam pelas árvores e pousam muitas vezes no chão e no próprio alambrado do parque deixando-as encantadas dando margens a conversas e contação de novas histórias.
As atividades de corpo e movimento também estão sempre presentes na nossa rotina com circuitos feitos com pneus, cadeiras e obstáculos. Há também as motocas e o escorregador onde eles sobem as escadas para depois usarem o equilíbrio e a destreza para descerem. No parque de areia também há a teia de aranha e a gangorra, brinquedos que permitem à criança testar seus limites e habilidades corporais, superando novos desafios a cada dia.
Esperamos que as crianças continuem avançando em seu processo de aprendizagem e ampliando suas conquistas, saberes e experiências. Ficamos muito felizes em poder observar e compartilhar seus progressos e também pensando no bem-estar e no desenvolvimento das crianças, contamos com a colaboração, ajuda e acompanhamento das famílias.
















Maio/2019

EMEB RUBEM ALVES, 20/05/2019
Turma: Infantil IB
Educadores: Eunice, Fernanda (LTS), Valéria (Profª substituta), Rafael e Renata
Atividade: Exploração com macarrão cozido
Campos de experiência: O eu, o outro e nós;
                                        Traços, sons, cores e formas.
Objetivos: Explorar o macarrão de diferentes formas (cru e cozido) e brincar com ele simbolizando uma casinha.

Crianças nascem com entusiasmo pelo mundo, querem interagir e conhecer tudo. Brincando buscam experimentar o que está ao seu alcance. Experimentar significa submeter-se à experiência e sentir.  A criança aprende assim!
O que a sensibiliza tem o potencial de se constituir em experiência. Experiências por sua vez, marcam o corpo, constroem histórias e promovem a identidade. Ao estruturar situações para que os pequenos vivenciem experiências, o professor nutre as aprendizagens e cria contextos para a construção de conhecimentos. O filósofo e pedagogo Jorge Larrosa Bondía*, convida seus leitores a pensar a educação com base no diálogo entre experiência e sentido, que se mostra pertinente quando consideramos a primeira infância.
Fizemos uma roda de conversa para mostrar o macarrão cru, dando um pouco para que eles pudessem explorar a forma, a textura vendo que ele estava duro por estar cru. Levamos o macarrão para cozinhar e pegamos quando já estava frio, dentro de uma bacia grande. Fizemos comparações sobre como o macarrão estava e como ficou depois de cozido. Levamos para o solário, onde já estavam dispostos alguns utensílios de cozinha, tais como}: panelinhas, fogãozinho, pratinhos, potes de tamanhos variados, copos e talheres.
  













Colocamos um pouco de macarrão em alguns potes maiores para misturarmos anilina líquida, que é um corante alimentício. Em um pote colocamos amarelo, em outro o azul e por último colocamos um pouco dos dois para criar o verde.
  













Foi muito bom ver a alegria e entusiasmo das crianças diante da atividade, foram ficando encantados mexendo no macarrão cozido e quando fomos colocando a anilina, alguns davam gritinhos de admiração ao verem a transformação das cores, foram mexendo juntos, eufóricos com a magia do momento. Depois que misturamos as cores, eles mesmos foram escolhendo e pegando os utensílios para colocarem o macarrão. Alguns se sentaram no chão pegando o fogãozinho e a panelinha, simbolizando que estavam cozinhando, depois ofereciam a comidinha ao amiguinho. Alguns preferiram explorar através do tato, apertando o macarrão entre os dedos, passavam nos braços, na cabeça, experimentavam com a boca, cheiravam, passavam no azulejo, teve até quem tirou o sapato e as meias para explorar com os pezinhos, sorrindo feliz. Em alguns momentos as crianças se juntavam em volta da bacia grande, colocavam um pouco do macarrão que tinham em suas panelinhas, pegavam um pouco do que estava lá, misturando, talvez na tentativa de criarem uma nova cor, ou de simplesmente observar a diferença que fazia um pouquinho do azul numa panelinha cheia de amarelo.
   











Foi um momento muito rico, de transformação, de exploração, de brincadeira, de muita aprendizagem e todas as crianças participaram com muito prazer e entusiasmo.




*LARROSA Jorge B. Notas sobre a experiência e o saber de experiência - Universidade de Barcelona, Espanha, 2002.




                      Junho 2019

É fácil brincar com areia, bastam as mãos! Encher baldes, potes e formas, fazer comidinhas, planejar castelos e outras construções favorecem aprendizados.
São experiências que testam as possibilidades do material: resistência, consistência, formatação, temperatura, umidade e permanência do que é construído, provocando o simbólico com muitas possibilidades criativas.

Constituem vivências de conceitos que só mais tarde poderão ser formalizados. 
Essa proposta tem como objetivo explorar o ambiente pela ação, observação e manipulação; experimentando e fazendo descobertas. Foi organizada na área interna da sala usando duas mesas e massa areia com forminhas de modelar.

























Julho 2019

EMEB RUBEM ALVES, 30/07/2019
Turma: Infantil IB
Educadoras: Eunice, Fernanda (LTS), Valéria (Profª substituta), Rafael e Renata
Atividade: Pintura com esponja
Campo de experiência: Traços, sons, cores e formas.
Objetivos: Utilizar diferentes materiais, suportes e procedimentos para exploração de texturas, escolha de cores e suas transformações através de misturas.

Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e cientificas, possibilita ás crianças por meio de experiências diversificadas, vivenciar diferentes formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia, etc.), com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos e modelagens, manipulação de diversos materiais e recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. 





Fizemos uma atividade de pintura com tinta guache de varias cores, dispostas em embalagens descartáveis de isopor com tamanhos diferentes e o suporte oferecido foi papelão micro ondulado (de um lado é liso e do outro possui ondas, é mais áspero e faz barulho quando passamos as unhas, lápis e até mesmo as cerdas do pincel) e pedaços de esponjas de lavar louças que possui dois lados com textura e cor diferente.
Fomos ao ateliê, as crianças escolheram a mesa e o lugar para sentar, foram apresentados os materiais e como os mesmos poderiam ser utilizados: (molhar a esponja na bandeja da cor escolhida e depois espalhá-la no papelão). Primeiramente foi distribuído o suporte para explorarem a textura e logo após, as bandejas com as tintas para que molhassem as esponjas e começassem as produções. A intenção era que as formas seriam lavadas após a atividade para serem reutilizadas, mas as crianças se envolveram tanto explorando as cores, que a maioria foi criando sua própria forma de vivenciar o momento, estendendo a pintura para além do suporte de papelão, pintando os braços, o rosto, a mesa e foram se encantando com as novas nuances que iam criando na bandeja de isopor, deixando o suporte já pintado do lado para aproveitarem a oportunidade de continuar suas obras de arte sem pressa para acabar, atentos a cada transformação, explorando com entusiasmo, tornando a aprendizagem significativa e prazerosa.


AGOSTO


TURMA: INFANTIL I B
PROFESSORAS: EUNICE E VALÉRIA
AUXILIARES: RENATA E RAFAEL  

UM TANQUE DE AREIA A DESCOBRIR!


“O Mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões.”
RCNEI, pag. 163

OBJETIVO: Proporcionar as crianças à oportunidade de exploração e experiências através das texturas e sensações.

JUSTIFICATIVA: Oferecer diferentes materiais as crianças é uma maneira de ampliar a capacidade de expressão e contemplar as inúmeras possibilidades que se apresentam diante das atividades que envolvem os sentidos. Proporcionamos essa atividade pensando nas possibilidades e experimentações. Quando oferecemos atividades que exercitam os sentidos, estamos possibilitando um desenvolvimento amplo e prazeroso que faz que as crianças ampliem exploração de diferentes materiais. Os objetos e materiais disponibilizados para as crianças proporcionam experiências diversificadas e novas descobertas.


O Anthony adora brincar com areia! 

Diante das diversas experiências que as crianças do Infantil 1 vivenciam,  com materiais de largo alcance,  como:  texturas, objetos  sólidos, materiais líquidos,  a exploração no tanque de areia estimula, ainda mais, às novas descobertas por nossos pequenos.
A exploração e o contato com um novo ambiente e material nem sempre causam alegria ou são agradáveis a quem explora pela primeira vez, pois os sentimentos e as sensações são muito individuais. Observamos que algumas crianças demonstraram receio de explorar o ambiente, aflição ao ter a areia aderida a sua pele e a recusa de permanecer no local proposto pelas educadoras. Os primeiros encontros das nossas crianças com o tanque de areia evidenciou a expressão de vários sentimentos. A areia, a sensação da textura e a temperatura pelo corpo causaram, nos pequenos, diversas sensações e a possibilidade de muitas descobertas.

NOSSA EXPLORAÇÃO COMEÇOU ASSIM...

Logo depois da hora do sono fizemos uma roda de conversa e explicamos por que não iriamos colocar os sapatos. Explicamos que hoje seria um dia diferente e que após o lanche iriamos para o parque de areia, mas sem sapatos.
Ao chegarmos percebi como eles estavam se sentindo um pouco “tensos” e foram pisando devagarinho na areia.
Ao poucos foram se apropriando daquela sensação e aproveitaram o momento...
No decorrer desses momentos, observamos as diferentes reações e sentimentos evidenciados pelas crianças quando estão brincando no tanque de areia. Por vezes, eles nos fazem buscar novas estratégias, temos sempre a intenção de que os pequenos se sintam confortáveis, seguros e tranquilos nesse ambiente. Pouco a pouco, vemos surgir nos pequenos o sentimento de competência e autonomia frente ao novo ambiente e desafios que eles  proporcionam.
           
                                              Pietra senta e começa tirar areia do pezinho. Lucas percebe e se aproxima perguntando:

“- o ti foi?”

Ela mostra o pé e fala algo que não conseguimos entender























Explorando as várias possibilidades de brincar no tanque de areia!
Guilherme demonstra satisfação e muito interesse neste ambiente! Expressou felicidade e envolvimento, explorando a areia com as mãos, pés e objetos estrategicamente escolhidos pelas professoras para a atividade.



Sentindo as mais diversas sensações... Subindo nas cordas descalço sentindo as cordas em seus pés!



Momento de interação!!!





Lucas observou que ao colocar areia na peneira a mesma passava pelos buraquinhos  e caia rapidamente dentro do pote! Por diversas vezes efetuou esse movimento, sempre atento aos resultados obtidos com a sua ação.





Até o próximo mês com mais encantamentos e experiências!!!!



SETEMBRO


Educadoras: Eunice, Valéria, Rafael e Renata
Atividade: colagem de papéis coloridos  e de diferentes texturas.
Objetivos: Utilizar diferentes papéis para exploração de texturas, escolha de cores e colagem.


Através de diferentes formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia, etc.), as crianças vivenciam experiências, se expressam criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual). Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca.



Fizemos uma atividade de colagem com papéis de varias cores, texturas e tamanhos, e o suporte oferecido foi folha de sulfite A4 branca. Realizamos esta atividade em pequenos grupos, enquanto uma turma estava brincando na rampa, outro grupo foi para o ateliê, desta forma é possível dar uma atenção mais individualizada. As crianças escolheram a mesa e o lugar para sentar, foram apresentados os materiais e como os mesmos poderiam ser utilizados: poderiam colocar a cola no papel e depois cola-lo na folha ou colocar a cola na folha e colar os papéis por cima.  Primeiramente foi distribuído o suporte e logo após, os papéis diversos para que escolhessem as cores, as formas, os tamanhos e texturas e começassem as produções.
As crianças se envolveram tanto explorando as cores e texturas, que a maioria foi criando sua própria forma de vivenciar o momento, uns resolveram colar um papel por cima do outro, outros exploraram mais a cola, passando no papel, nas mãos, na mesa, teve até quem preferiu passar a cola na folha, descolar, passar a cola novamente para em seguida retirar, aproveitando a oportunidade de continuar sua obra de arte sem pressa, explorando com entusiasmo, tornando a aprendizagem significativa e prazerosa.  


OUTUBRO


             
 ``Brincar com água produz uma sensação corpórea direta e uma conexão interior, vividas pela maioria das crianças com grande prazer e curiosidade.A leveza e a fluidez vivenciada no contato e nas ações que as crianças desenvolvem com a natureza desse elemento , provocam a entrega da criança e a experimentação de ações e combinações que levam á criação de novas formas de brincar e sentir ``
       Ângela Borba e Maria Inês de C.Delorme










Momento do Dia: Período da tarde
Adultos envolvidos: Professora Valeria  Eunice ,auxiliares Rafael e Renata
Agrupamento: Coletivo
Materiais e Organização: Água , potes de lenços , bonecas, esponja,  bombas d´agua, panelinhas   e um balde .

Como foi a organização:
 Organizei os potes de lenços com água, onde assegurei um para cada criança, usei 15 potes, e deixei o balde grande com a metade de água para usar com as bombas, as bonecas deixei ao lado juntamente com as esponjas e panelinhas. Conforme fomos acordando íamos retirando as roupas e conversando com todos, explicando que íamos brincar com água.
Intencionalidades:
Oferecer um espaço livre para exploração, com banho nas bonecas com as esponjas .

Duração: Aproximadamente 40 minutos

Objetivos: Oferecer ás crianças brincadeiras que não estejam prontas. Manipular, explorar,  experimentar e oportunizar vivências.
Comandas: Apenas apresentei o espaço e expliquei o uso das bombas como as enchiam.




Num primeiro momento, foram virando os potes derramando a água, enquanto a água se espalhava, os pequenos foram se deliciando batendo os pés ou as mãos e descobrindo o barulho, a euforia tomou conta ouvimos os gritinhos e as gargalhadas.



Quando usamos as bombas para espirar água despertou uma dose de encantamentos e curiosidade, a Pietra quis de imediato enche-la novamente.
O Anthony escolheu seu recipiente e descobriu que poderia ficar transferindo de um para o outro.
Quando descobriram o balde maior, houve uma pequena disputa para bater as mãos,o Leonardo saiu como o vencedor que virou e bateu as mãos  se deliciando com a sensação.






As bonecas e esponjas não foram usadas, resolvi não fazer nenhuma intervenção e os deixei livres fiquei observando uma situação rica de aprendizado e experiência. Relacionar-se com a água como objeto de ocupação, investigação exploração possibilitou as crianças descobertas. Nessa atividade elas foram os protagonistas, e isso se tornou instigante e magico para elas.







Novembro



O Mundo mágico da leitura


Ouvir histórias na infância é sempre um ritual de iniciação. O ritmo da fala, a rima, o que se conta e canta nos inicia nos mistérios da linguagem. É provado que a criança que houve histórias, lê e escreve com mais desenvoltura. E são os contos que expõem também, simbolicamente, aos primeiros dilemas e dificuldades da vida.






 As histórias estimulam a criatividade e a imaginação infantis, além de ajudar no desenvolvimento da sensibilidade artística e cultural. Crianças que ouvem histórias desde cedo aprendem a se concentrar, melhoram seu raciocínio e tem maior capacidade de compreender o mundo.


 É possível notar ganhos significativos no domínio da linguagem oral pela criança, porque ouvir histórias aumenta o vocabulário e a facilidade de se expressar.






A fantasia e a magia de uma história, encanta e desperta a imaginação, proporciona momentos prazerosos, promove interações, provoca a construção de diálogos, para que a comunicação seja crescente  com  os educadores, os outros pequenos, com o grupo e com a própria magia do momento.


Até o mês que vem !!!!!



DEZEMBRO



Brinquedos não-estruturados desafiam a imaginação das crianças.



As maiores brincadeiras estão dentro da cabeça da criança, ou seja, surgem através da imaginação. Nem sempre é preciso de um brinquedo para poder brincar e se divertir. E, na verdade, é bom que a criança não brinque mesmo sempre somente com brinquedos prontos para que ela aprenda a usar sua criatividade e estimule a capacidade de construir.

 

 

 O Noah descobre uma brincadeira nova com uma simples lata. Todos que por ali passaram, viram apenas a lata, pegaram jogaram no chão.
Ao perceber a lata, o Noah pegou virou de um lado para o outro, apoiou ao chão e descobriu que poderia rolar rampa abaixo. Ao fazer essa descoberta sua emoção transborda, fez cara e bocas e deu gritinhos.
- Hiii... foi ..foi...








Na seqüência, momentos vivenciados pelo Anthony, no parque de areia com a proposta com os animais. (bichinhos de borracha) .
Ao chegarmos ao espaço que foi preparado antes, as outras crianças brincaram com os bichinhos e foi explorar os brinquedos, o escorregador, balança.
O Anthony aproveitou o momento e criou sua mini fazenda juntou alguns  animais, e dizia o nome de cada um.
-Cavaio..boi..vaca puiouu.      (  A   vaca pulou)               


              .


   Proposta com argila
Com essa proposta são oferecidas inúmeras possibilidades, de exploração, criação, sentir e imaginar...
 A foto abaixo, pequena registro do pequeno máster chefe Juan. Onde se observa muita concentração nesse grande momento de criação. Amassa bastante, aperta com o pequeno pedaço de madeira, corta pedacinhos pequenos e leva ate a boca , precisei fazer uma intervenção orientando-o para não colocar a boca.etc.
Ele me diz:
-Boio... povar ..quer?
Agradeci e continuei observando até aquele bolo finalmente ficar pronto, entre a boca suja de bolo  e a escolha da vela.Concluir que  já estava e que era hora da vela .
É incrível o Juan sempre trás elementos da sua vivência para suas brincadeiras. Seja na culinária ou no funcionamento de uma casa.
Encaminhamentos; Faltam mais recursos; elementos da natureza, pedrinhas gravetos e alguma coisa mais colorida pra decorar esses bolos.
 Não poderia deixar de registra esse momento que o Leonardo desenha, segura com firmeza o lápis demonstra muita concentração, troca de lápis explorando outra cor dando um toque colorido a sua criação.
Venho me emocionando com os avanços do Leo, com suas descobertas.
Embora a interação com as outras crianças não tenha avançado muito, tem melhorado a compreensão das comandas dadas e sua oralidade vem cada dia avançando descobrindo novas palavras.





Quem machucou a borboleta?
Passando pela rampa para irmos ao parque de areia, deparamos no caminho uma pequena borboleta que se debatia pra tentar voar novamente.
O Henrique que foi a frente e a encontrou chamou a todos e queria saber quem machucou a borboleta. A Pietra ao se aproximar aponta o dedinho e diz:
-Foi você Midel?
O Miguel todo ofendido sai em sua defesa:
-Não Pieta, ela taiu (caiu).
Notando toda aquela euforia e preocupação com a  pobre borboleta, fiz uma intervenção,expliquei que ela poderia ter realmente caindo e não conseguia se levantar. Coloquei a mesma dentro da plantinha que estava ao lado e disse que ali ela recuperaria  e logo estava voando. E assim conseguimos continuar andando ate o destino.



         




Proposta com as bandejas de exploração.
Preparei dentro da sala, usei quatro bandejas disponibilizei areia e pedras.
A Lara ficou encantada, escolheu um pegador e começou selecionar as pedrinhas, procurou um objeto que estava ao lado e encheu de areia e começou enfeitar com as pedrinhas.
Logo veio oferecer bolo.




             


Fui observando como cada um usava e explorava os recursos oferecidos, e como cada um concentrava e produzia suas experiências.
Elisa escolheu a colher explorou mexendo e descobriu que poderia transportar ate o recipiente, enchia e levava deixando cair às vezes, porem não desistia e conseguiu encher.


O Miguel procurou uma forminha e encheu de areia, foi na outra bandeja e foi colocando em cima ate dar um formato de um bolo. Veio oferecer:
-Oia fiz bóio!




O Noah escolheu as pedrinhas na cor branca. Passou grande parte do tempo levando-as de um lado para o outro. Escolheu um funil e com auxilio de uma colher faz varias tentativas de passar areia que estava misturada com as pedrinhas e tampava o funil, vendo que não conseguia descobriu a outra que tinha apenas areia e la atingiu seu objetivo e ficou todo feliz com sua descoberta.

Assim como fez a Pietra,que brincou com as pedrinhas.


Proposta grafismo, reproduzir a imagem.

Primeiro separei o material, apresentei para todos expliquei a proposta e deixei cada um escolher o que queriam desenhar.
O Anthony escolheu o gafanhoto.
A Lara escolheu o boi, a proposta eram que reproduzissem, porem decidiu contornar, preferir não fazer nenhuma intervenção.






                        Elisa observa o Juan, olha e pergunta:
- Boi é? Juan respondeu.
-É boi!
Juntos e concentrados reproduziram a sua melhor maneira o seu desenho.

Proposta com tinta.
Preparei o ateliê, por estar frio ofereci o pincel a principio pensei em deixa-los  livres para usar as mãos, o Anthony todo concentrado chama a Renata:
-Nata! Nata! Oh! alé !(Jacaré).
Outro momento que registrei foi o Leonardo, preferiu explorar usando as mãos, e falando as cores:
-rôza,azuuu.E para surpresa de todos, fala em ingles “iellou” quando escolheu a cor amarela.
Para a próxima proposta com tinta oferecer tinta com textura, para propor essa vivência com as mãos o corpo. Sentir essa necessidade de exploração fico preocupada com a temperatura, uma proposta assim faz muita sujeira. Vou aguardar os dias mais quentes.










3 comentários:

  1. Parabéns pela inicativa e por desenvolver a criatividade das crianças.

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  2. LUANA DE CASSIA COSTA12/09/2019, 11:08

    Adoro o blog, e a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do meu filho.

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